De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira de Mantedoras de Ensino Superior (Abmes), 7 de 10 graduados do ensino superior brasileiro estão dentro do mercado de trabalho após a formatura.
O diretor-presidente da Abmes, Celso Niskier, comentou sobre essa perspectiva positiva da empregabilidade no Brasil para recém-formados durante a divulgação da pesquisa. “As áreas de maior procura são as áreas de TI e computação, com mais de 80% de empregabilidade. A área da saúde também, com cerca de 70%. E as engenharias, que mostram também um alto índice de empregabilidade dos egressos. Essas áreas refletem a situação do país, vamos precisar de mais profissionais de tecnologia, mais profissionais de Saúde e já estamos precisando de mais profissionais de engenharia também”, afirmou Niskier.
Ao todo, 1.964 pessoas foram entrevistadas para o levantamento de dados sobre os egressos dos cursos de graduação. Tanto das áreas de bacharelado, licenciatura e tecnológica.
- Bacharelado (1.382): 70% - 967 estão empregadas;
- Licenciatura (161): 61% - 98 estão empregadas;
- Tecnológico (421): 69% - 290 estão empregadas.
A progressão salarial desses graduados também varia de acordo com o setor escolhido pelo profissional, mas todos ultrapassam o valor do atual salário mínimo (R$1.212,00). Para os 1.334 entrevistados na pesquisa, a média salarial se equivale a R$3.799,29
- Bacharelado (946): R$3.972,52;
- Licenciatura (96): R$2.392,86;
- Tecnológico (290): R$3.709,46.
A pesquisa, na qual baseou-se no Indicador ABMES/Symplicity de Empregabilidade (IASE), levou em consideração que não houve distinção entre o ensino presencial e o ensino à distância. Em que em ambos os casos houve uma equivalência nos dados, com 69% dentro do mercado de trabalho.
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